A idéia do festival nasceu oito anos atras em Buenos Aires, quando distintos grupos e coletivos audiovisuais deciderom gerar um espaço para certo tipo de produções audiovisuais, de baixo orçamento e marginais, que ficavam por fora dos circuitos oficiais de produção e difusão.
Desde a proposta de asegurar a visibilidade daquelas obras de baixa circulação, se somaram diferentes espaços culturais não tradicionais, como bares, centros culturais o casas ocupas. De esta prática atípica surgieron necesariamente problemáticas concretas relacionadas com o medio audiovisual e com seu entorno de produção e difusão. Imediatamente se crio uma rede de coordenação que foi aglutinando as diferentes sedes, em forma simultánea e expandida hoje a varias cidades de Latinoamérica.
O diferencial deste Festival radica em seu carácter autogestivo, descentralizado e de libre circulação. A construção combinada desta rede busca opor resistência desde as margens da lógica da industria cinematográfica. Uma crítica lúcida as exibições do circuito, de características restritivas, as que muitas das produções que se exibem não tem acesso.
No seu oitavo ano de realização se constitui como una ferramenta transterritorial (com sedes em Quito, Montevideo, Bogota, Asuncion, Córdoba, Buenos Aires, Quilmes e Rosario) de exposição daquelas obras audiovisuais de baixa circulação que não acham um espaço adequado para ser difundidas. Além das projeções coocria uma rede que agrupe a os muitos e diversos coletivos de produção com os espaços culturais não tradicionais, como assim também o tratamento da problemática audiovisual e seu entorno de produção e difusão por meio de aulas e palestras gratuitas.
O festival é uma tentativa de consolidar algo que existe: articulação de artistas e grupos de realização, de espaços de exibição, de coletivos que difundem e gera ciclos, de meios de comunicação digitais independentes, com uma raiz concreta nos movimentos socioculturais urbanos.
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